Famílias buscam qualidade de vida na Região Serrana

Investimentos em infraestrutura nas cidades e chegada da pandemia, aceleram o processo de mudança de pessoas que colocam o bem-estar em primeiro plano

Seguir em busca de um estilo de vida mais saudável e tranquilo entrou na pauta de diversas famílias. Sendo assim, a Região Serrana do Rio de Janeiro valorizou-se ainda mais e passou a ser vista como um dos principais destinos para aqueles que colocaram em prática este planejamento.

Com a chegada da pandemia, todo este processo foi acelerado. Porém, engana-se quem imagina que a corrida para essas cidades tenha começado somente após a nova realidade mundial.

De acordo com Fabrício Junqueira, sócio proprietário da Junqueira Imóveis e Delegado Titular do Conselho Regional de Corretores de Imóveis em Itaipava, este movimento é notado de maneira significativa desde 2015, quando o perfil de interessados passou a ser de famílias que desejavam fixar residência nessas áreas.

“Há uns seis anos percebemos essa movimentação com muita intensidade. Desde 2015 estamos com um movimento expressivo e com uma procura muito grande de pessoas buscando transformar a Região Serrana em primeira moradia.”, lembrou.



Ainda de acordo com Fabrício Junqueira, a viabilidade desta mudança passa pelos altos investimentos em infraestrutura que as cidades da Região receberam nos últimos anos.

“Desde 2019 passamos a ter uma excelente estrutura de internet de fibra ótica em praticamente toda a cidade e isso permitiu que as pessoas fizessem essa migração”, exemplificou.

A partir de 2020, com o início da pandemia, mais um significativo crescimento do mercado passa a ser notado pelos profissionais da região.

Diante desta nova realidade, empresas e profissionais autônomos adotam o home office e a rotina de longos deslocamentos são trocados por jornadas virtuais, o que acelerou a mudança de famílias para ambientes que privilegiam o distanciamento social, sem abrir mão do conforto.

A violência, stress e os altos custos de vida dos grandes centros urbanos também foram estímulos para que famílias trocassem os condomínios verticais por casas que viabilizaram a proximidade com a natureza, realidade praticamente impossível para quem vive nas principais capitais do país.



Essa mudança representa um significativo ganho na qualidade de vida. De acordo com o estudo em conjunto da Universidade de Harvard e do Brigham and Women’s Hospital, mulheres que viviam em áreas mais verdes apresentam uma taxa de mortalidade 12% menor se comparadas com aquelas que residem em centros urbanos menos arborizados.

Os dados específicos para cada doença mostram ainda mais detalhadamente esses benefícios. Os riscos são 41% menores para morte relacionada a doenças renais, 34%, em casos de doenças respiratórias e 13%, em casos de câncer.

Como pode-se notar, esses índices já seriam excelentes motivos para justificar essa mudança e os números do mercado também comprovam que muitos já perceberam essa tendência.

“Não se trata apenas de uma opinião. Ano passado a Prefeitura de Petrópolis bateu o recorde de arrecadação de ITBI, que é o imposto de transmissão de bens e imóveis. Isso é resultado do número expressivo de vendas que ocorreram em 2020”, concluiu Fabrício Junqueira.

Para não deixar passar mais uma boa oportunidade de valorizar o bem-estar de sua família, agende agora mesmo uma visita ao Bosque das Mangueiras e entenda na prática as vantagens de viver em um condomínio de sítios que valoriza a sustentabilidade.